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16:12 Led Zeppelin romântico - Top 10 [c/vídeo] | |
D.R. Para não dizerem que a Old School Radio não tem uma veia romântica, listamos dez canções de amor (não necessariamente entre um casal) de uma excelente selecção feita pelo site Ultimate Classic Rock. Tradução e adaptação: Francisco Fernandes Texto original: Ultimate Classic Rock O site diz que com as letras destas músicas, podemos encontrar um novo amor, uma paixão proibida, reviver um antigo romance, o carinho e apoio de um amigo, a perda de um ente querido e, claro, uma devoção pelo amigo de quatro patas de Robert Plant. Em décimo lugar surge "Bron-Y-Aur Stomp", uma espécie de tributo ao amigo canino de Robert que o acompanhou a ele e a Jimmy Page ao País de Gales, local onde ambos escreveram a maior parte do terceiro álbum. Enquanto anda feliz pelos campos com o seu "Merle de olhos azuis" ("blue-eyed Merle"), Plant questiona "Quando tantos amores correm mal/Irá o nosso amor durar, durar, durar, durar, durar, durar?" ("When so many loves go wrong/Will our love go on and on and on and on and on and on?"). Qualquer dono sabe a resposta a esta pergunta. "Fool In The Rain" ocupa a nona posição. O amor pode fazer-nos perder a cabeça - já todos lá estivemos, certo? Nesta música, Plant dá consigo tão apodrecido pela "luz do amor" ("the light of the love") que nem sequer se consegue lembrar do local adequado ao seu encontro. Tal leva a uma série de preocupações cómicas e trágicas da sua parte, mas no fim tudo parece ter sido resolvido a bem. Agora lembra-te que prometemos canções de amor, não necessariamente felizes. Esta é uma delas: "Tangerine" cuja letra - escrita nos seus tempos de Yardbirds, já falados numa emissão de Back To The Past - representa-o a olhar, com algum sofrimento e arrependimento, para um antigo romance: "Eu era o seu amor, ela era a minha rainha/E agora mil anos de distância" ("I was her love she was my queen/And now a thousand years between"). O tema de amor proibido sobressai nesta calma, mas frenética "What Is & What Sould Never Be", do segundo álbum dos Led Zeppelin, em que Plant sonha fugir com uma mulher que, aparentemente, resiste aos seus avanços. Ele está irredutível, jurando que "Apenas vai mostrar/Que serás minha/Ao acabar o nosso tempo" ("It only goes to show/That you will be mine/By takin' our time"). Foi frequentemente sugerido que esta canção falava de Shirley Wilson, mãe do quarto filho de Plant e a irmã da sua primeira mulher. "In The Light" é um som épico do duplo CD de Led Zeppelin, onde Robert Plant fala sobre dar apoio a um amigo numa altura difícil. Ele lembra os seus próprios problemas no passado ("Eu sei como é porque já escorreguei para as profundezas da minha alma" ["I know how it feels 'cause I have slipped to the very depths of my soul"]), oferecendo-se para partilhar com o amigo o fardo pesado da dor, "como farias por mim" ("as you would for me"). Esta optimista "Out On The Tiles" encontra Plant a caminhar numa rua especialmente bem disposto. A causa desta felicidade? Ele revela-a claramente: "Estou tão contente, estou a viver e vou contá-lo ao mundo/Tenho uma bela mulher e ela diz que eu sou o seu homem" ("I'm so glad I'm living and gonna tell the world I am/I got me a fine woman and she says that I'm her man"). Ele promete que o amor daquela rapariga é tudo o que ele precisa. "I'm Gonna Crawl" tem como base uma sonoridade de blues e o seu narrador promete dar "cada bocadinho" ("every little bit") do seu amor à sua namorada se ela o aceitar de volta. Na verdade, não interessa em que local do mundo ela se encontra, ele vai deixar o carro e avião para trás e caminhará de joelhos até ela. Robert Plant dedica "The Rain Song" ao seu amor, como forma de agradecimento por ser "o sol no meu florescer" ("the sunlight in my growing"). Ele diz que percebeu que toda a gente precisa de um bocadinho de chuva na sua vida e expressa gratidão à sua amada por ela o salvar de um Inverno particularmente frio e cinzento: "Nunca pensei que alguma vez se fosse/Amaldiçoei a melancolia que se abateu sobre nós/Mas sei que te amo muito" ("I never thought it would ever go/I cursed the gloom that set upon us/But I know that I love you so"). Em "All My Love", Plant envia uma mensagem de amor bastante simples e directa - "Todo o meu amor, Todo o meu amor, Todo o meu amor para ti" ("All my love, All my love, All my love to you") - ao seu filho Karac, que faleceu, repentinamente, em 1977, com apenas cinco anos. Em 1993, iria gravar outra música de tributo ao filho, "I Believe", dizendo-lhe "És livre como o vento/Apenas um sussurrar e eu oiço-te/Por isso fala comigo" ("Like the wind you are free/Just a whisper I hear you/So talk to me"). Por fim, e em primeiro lugar, surge "Thank You", cuja letra não deveria ser usada por Robert numa carta de S. Valentim. Caso contrário, iria elevar demasiado a expectativa para o ano seguinte. Afinal de contas, como é que se volta a igualar estes excertos: "Se o sol se recusar a brilhar/Vou continuar a amar-te" ("If the sun refused to shine/I would still be loving you") e "O meu amor é forte/Contigo tudo está bem/Continuamos juntos até à morte?" ("My love is strong/With you there is no wrong/Together we shall go until we die?"). | |
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